E agora o cafofo também se tornou “etéreo nessa brasila”,
dotado também agora da omnipresença e omnicocrância
adquiridas por seu viajante fundador…
Posts Tagged ‘poesia’
O cafofo também virou etéreo…
Posted in divagações, lembranças, tagged Cafofo, dpadua, omnicocrância, poesia on julho 15, 2010| Leave a Comment »
A gaita trazida pelo vento
Posted in escritos, poesia, tagged encanto, magia, poesia, redescoberta, vento, vida on abril 23, 2010| Leave a Comment »
Sempre foi minha a vida que elas me trouxeram.
Sempre foram minhas as alegrias, e as dores.
Sempre foi minha a vida que me roubaram.
Como meu era meu tempo, meu princípio
e meu fim.
Meu encanto e minha magia sempre foram minhas…
Minhas! Inalienavelmente minhas,
por mais que lhes tentasse atribuir
a quem mais me encantasse.
Sempre foi meu o encanto que eu respirava
e as coisas belas que dançavam em minha alma.
Sempre foi meu o meu tempo, meu espaço
e o mundo que fica do lado de lá.
Toda a beleza da vida, toda a magia,
sempre esteve aqui, esperando meu olhar,
como uma visita muito esperada
que espera pacientemente à porta.
Por vezes incontáveis eu esqueço,
que todo o meu mundo sempre foi,
sempre, inalienavelmente, para sempre,
meu.
(sempre) Existem Caminhos
Posted in divagações, do velho Caderno do Cluracão, tagged divagações, overmundo, poesia on outubro 16, 2009| 3 Comments »
“Existem caminhos para quem quer caminhar.
Existem caminhos para qualquer lugar.
Caminhos escuros, perigosos, trilhas estranhas,
e estradas largas cruzando planícies tamanhas
Que nunca se sonhou poder atravessar.
Existem caminhos verdejantes e belos
que nos levam de castelo em castelo,
de covil em covil, através dos bosques
cheios de fadas e feras, terras das hostes
das pessoas feitas de sonhos, imaginárias…
Existem caminhos sempre
Basta persistir e seguir.
Os Deuses da estrada abençoam
aquele que não se deixa cair.
Eu só quero encontrar o jardim
no qual eu possa me deitar e sonhar…”
-=-
A poesia é de outros tempos, reencontrada por meio do blogue de alguém que a encontrou, ou que nela se encontrou, em algum momento entre lá e cá.
E de lá para cá, foram muitos os caminhos que andei. Alguns me levaram para longe. Em outros me perdi. Em todas estas caminhadas, encontrei e aprendi muita coisa, e perdi tantas outras coisas, de mim e do que era de meu haver, esquecidas em algum pouso ou roubadas pelos perigos da estrada.
E em todos estes caminhos que trilhei, é certo de que havia sempre a vontade de encontrar os melhores caminhos. Mas hoje me pergunto se fiz mesmo as melhores escolhas. Acho que algumas, aquelas que me levaram mais e mais para longe de mim mesmo, por qualquer motivo que fosse, foram terríveis.
Agora me vejo no difícil momento de descobrir onde estou, para então descobrir qual é o caminho de volta. É certo que o primeiro passo é abandonar a estrada e reencontrar as minhas trilhas. Só elas me levam através da muralha…
Estou cansado destas terras. Quero voltar para casa.
p.s. e por falar em casa, acho irônico que a foto que ilustrou esta poesia desde o princípio seja do Parque Olhos D’Água, que agora posso ver pela janela. Por vezes, ao entardecer, fico olhando para o parque, como se esperasse me ver passar por lá, para ver se me encontro…
romantizando a gripe
Posted in do velho Caderno do Cluracão, tagged escritos, gripe, poesia, rascunhos on junho 4, 2009| 2 Comments »
A gripe embota minha mente e meus sentidos.
Meus pensamentos param no ar. Sigo sem pensar.
Reconheço uma paz que há muito não tinha lugar.
Acho que finalmente esta noite vou dormir…
…e sonhar.
As verduras dos vales de A Tir Feu dançam
logo além dos olhos, onde só podiam ser encontradas
quando se deixa de procurá-las.
Liberto do pensar, ir incessante ir e vir,
consigo finalmente apenas ficar comigo mesmo…
…e sonhar.
sobre o silêncio…
Posted in do velho Caderno do Cluracão, tagged alriada express, fernando pessoa, gramática dos silêncios, ouvir, poesia, sabedoria on março 24, 2009| Leave a Comment »
É preciso também não ter filosofia nenhuma. (…)
(…) Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito.
É preciso também que haja silêncio dentro da alma. (…)
Filhos preferidos…
Posted in do velho Caderno do Cluracão, tagged escritos, poesia on outubro 29, 2008| Leave a Comment »
Se só puder ler um dos meus posts de hoje, leia uma das poesias.
São os meus prediletos. ;)
– à tona.
à tona.
Posted in do velho Caderno do Cluracão, tagged alma, escritos, poesia, sentimentos oceânicos on outubro 29, 2008| 6 Comments »
reencontrei minha alma,
como tesouro de naufrágio.
preciosa!
eu, justo eu,
que nem sabia se,
e quando, e onde,
naufraguei.
reencontrei entre as ondas
do oceano do sono
e as praias de mim mesmo,
onde vinha andando
sem sentir a areia.